Neurose Inevitável

Aqui há dois anos e depois de uma conversa com este senhor a altas horas da noite comecei a photoshopar merdas estúpidas que, na altura, valeram o que valeram. Após meses desligado do mundo por motivos que nem eu bem sei, eis que descubro o Salão Neurótico, uma ideia maravilhosa e cheia de piada, em que pessoas partilham a soberba estupidez colectiva que, felizmente, tem lugar em cada um de nós. Isto só vem provar, uma vez mais, que certas ideias nascem inevitavelmente fora do seu tempo.

Como tal, decidi também contribuir para esta comunidade com algumas obras.
Porque as grandes mentes pensam da mesma forma.

"Feijão Verdi"

"Arroz Sieg Heil"

"Noz Pimba"

"Praia de Noddismo"

"Tóquio Otelo"

Das coisas mais lindas de sempre

O miúdo Joffrey a levar chapadonas em loop durante dez minutos é capaz de ser das coisinhas que mais prazer me deu ver. Chama-se justiça de Youtube.

O lobby Lannister

"Lei portuguesa não penaliza amor entre irmãos"



Imagem fanada aqui.

A beleza da simplicidade

Literatura do Pénis, volume primeiro

Aconselhamento e Auto-ajuda:

- Faça sexo oral a um anão sem magoar os joelhos;
- Regras de etiqueta para trolhas de Alcobaça;
- Arrote em hebraico em 120 dias;
- O Poder da Mente: Aprenda a ter uma erecção enquanto masca pistachios de boca aberta;
- Matemática básica para pessoas com herpes;
- Receitas de bacalhau para corcundas;
- Os Milionários também lavam as virilhas: 20 lições de sucesso a partir da púbis;
- Kama sutra para pernetas;
- Como evitar apanhar sífilis em doze passos;
- Regras de vestuário para assassinos em série;
- A minha mãe era puta mas hoje sou um senhor: a verdade do mito do self-made man;
- Suicídio para principiantes;
- Entalei um testículo na gaveta - e agora?

Melomanias #56

Gene Hunt is a bloody legend

Lindo era este senhor chamado Philip Glenister ter um papel decente em Game of Thrones.

Mamã, meti uns mash-ups na Empire

Do nove ao onze, aqui no coisito.

Epá mas tu queres ver que...

Admito que, quando ouvi falar do Paulo Branco entregar ao Cronenberg o Cosmopolis do Don de Lillo, pensei que a coisa ia dar merda.

Pensei mal. Só este trailer deixa antever que, pelo menos, alguma daquela coisa cronenbergiana que fica debaixo da pele após ver um filme do homem, está de volta.

Mas giro mesmo giro é ver aqui o Robert Pattinson, ex-vampirusco e ídolo das pitas.

Com sorte, pode ser que faça pelo rapaz o mesmo que o Fight Club fez pelo Brad Pitt.

Quero ver.

"Faz cá falta é outro Salazar!"

Machupices

Não sei se estais a par mas, de quando em quando, faço uns mashups para a Empire.

De quando em quando, esses mesmos passam à selecção final.

Desta feita sobre The Avengers, aqui, do dezoito ao vinte e quatro.

Isto é uma grande, grande cantiga. Muito bem.

Cagalhão das Trevas ou um post sobre parabenizações

Esqueço-me sempre dos aniversários. É uma coisa minha, pensar que estes dias são iguais aos outros. Esqueço os aniversários do pai, da mãe e desta vez até do blogue. Não lhe chamaria esquecer, uma vez que em três anos os sempre ignorei. Porque o blogue estava vivo, porque se mexia, não me lembrei de me lembrar o motivo pelo qual o estava. E é por isso que descobri que os aniversários são importantes: para festejar que uma coisa nasceu e que o mundo não seria o mesmo se tal não tivesse acontecido.

Pénis, querido blogue, eu te parabenizo.

Recordo ainda a génese de tudo isto. Eu era apenas mais um entre tantos desempregados sem rumo, mergulhado no caos da fuga ao cocó de cão nos passeios entre idas insuspeitas ao centro de emprego. A depressão ali tão perto, e a minha vontade de deprimir ainda tão longe. Imersão na leitura de pessoas com piada levou-me a pensei para com os meus botões (isto na minha fase esquizofrénica) que se calhar giro era abrir um blogue.

Em três anos, houve muita coisa que mudou em mim e à minha volta. E este blogue é disso testemunho. O último ano revelou-se o coração das trevas da sua por agora ainda breve existência. Sem tempo (abandonei temporariamente o clube dos desempregados) vi-me tomado pelo cansaço e pela confusão de ser eu mesmo, embriagado por outras coisas e deixei o menino na solidão, à sua sorte. Talvez um dia ele me perdoe a ausência. Porque ele sabe que é única coisa que ainda me liga umbilicalmente a coisas outras que também amo, verdadeiramente.

Também para os leitores, os que já por aqui passaram, os que já partiram e os que agora chegam, um agradecimento. Ter importância - ainda que pequena - na vida de alguém é uma honra. Este Pénis, ainda que não me tenha salvo a vida, voltou-me a dar esperança.

Um dia aborreci-me e fechei a caixa de comentários. Talvez porque ninguém comentava nada na altura, talvez pela presunção de que um blogue sem caixa de comentários dá aquela imagem de que lá passa muita gente mas ninguém comenta porque o autor não quer. Parvoíces.
Isto é e sempre foi uma coisa de mim para os outros, para os amigos, para os conhecidos e para os desconhecidos. Como vive um blogue se não for lido?
A sua vida é curta e a sua importância limitada.

Por isso dou por hoje ressurecto este blogue. Mau como sou a cumprir promessas, espero que esta se cumpra. e hoje no dia em que o morto se levanta e anda, abro a caixa de comentários. Por isso se me acharem merecedor das vossas palavras (nem que essas sejam "merda", "piça" ou "morde aqui ó boi"), aqui fico à espera.

Mais posts se seguirão.